Tudo se tornou rápido, perto e barato. Tudo isso vai acabar.
Ao longo das últimas gerações, tudo ficou mais rápido, mais perto e mais barato. Qualquer coisa que queiramos, chega a nossa a casa em dias, ou horas.
Os Estados Unidos da América tornaram-no possível, mas agora perderam interesse na manutenção desse estado de coisas. Acontece que as cadeias globais de suprimentos só são possíveis com a proteção da marinha americana; os mercados internacionais de energia e financeiros só são possíveis com o sustento do dólar americano; a política de segurança dos EUA forçou nações em guerra a depor armas; milhares de milhões de pessoas foram alimentadas e educadas num sistema liderado por americanos.
Tudo era artificial. Tudo era temporário. Tudo está a acabar.
Em O fim do mundo é apenas o começo, o autor e estratega geopolítico Peter Zeihan prova que a lista de países que fazem com que tudo funcione é mais pequena do que se pensa e mapeia a próxima ordem mundial: uma na qual os países ou regiões não terão escolha a não ser produzir os próprios produtos, cultivar a própria comida, garantir a própria energia, travar as próprias batalhas.